
🏠 É Possível Financiar um Imóvel com Score Baixo? Veja Alternativas e Dicas
Ter o sonho da casa própria pode parecer distante quando o score de crédito está baixo. Muita gente acredita que um número ruim no CPF já é sinônimo de reprovação imediata no financiamento — mas a verdade é que é possível conseguir financiamento com score baixo, desde que alguns cuidados sejam tomados. Neste artigo, você vai entender como o score influencia o processo, o que os bancos realmente analisam, e o que você pode fazer para aumentar suas chances de aprovação, mesmo com um histórico de crédito desfavorável.
Escritor do Guia do Lar
7/10/20252 min read
📊 O que é score de crédito?
O score de crédito é uma pontuação que vai de 0 a 1.000 pontos e indica o risco que uma pessoa representa para empresas que oferecem crédito. Ele é calculado por birôs como Serasa, SPC e Boa Vista, com base em:
Pagamentos em dia ou em atraso
Consultas recentes ao CPF
Dívidas negativadas.
Tempo de relacionamento com o mercado
Cadastro Positivo (histórico de crédito em andamento).
🏦 O score influencia no financiamento?
Sim, mas ele não é o único critério que os bancos consideram. O score funciona como um “indicador inicial de risco”, mas outras variáveis também são analisadas no momento da aprovação:
Comprovação de renda
Capacidade de pagamento (comprometimento de renda)
Estabilidade no emprego
Histórico bancário e de relacionamento com a instituição
Valor da entrada (quanto maior, melhor)
Cadastro positivo ativo
💡 Ou seja: mesmo com score baixo, se você tem renda comprovada, estabilidade e oferece uma boa entrada, ainda há chance de aprovação.
✅ Dicas para financiar um imóvel com score baixo
1. Simule em vários bancos
Cada instituição tem critérios diferentes. Enquanto um banco pode negar, outro pode aprovar. Simule em bancos tradicionais, cooperativas de crédito (como Sicredi e Sicoob) e também pela Caixa Econômica Federal, que tem linhas sociais como o programa Minha Casa Minha Vida.
2. Ofereça uma entrada maior
Quanto maior for o valor de entrada, menor será o risco para o banco — e maiores as suas chances de aprovação. Tente juntar 20% ou mais do valor do imóvel para dar como entrada.
3. Inclua um co-participante (compromitente solidário)
Ter alguém com score alto e boa renda no contrato pode ajudar bastante. Essa pessoa será corresponsável pelo pagamento, o que reduz o risco para o banco.
4. Mantenha o nome limpo
Mesmo que seu score esteja baixo, não ter restrições ativas (como nome negativado) é essencial. Antes de buscar financiamento, limpe seu nome com os credores — até mesmo por meio de feirões.
5. Ative e alimente o Cadastro Positivo
Esse recurso ajuda o banco a ver seu comportamento financeiro real — como pagamento de contas, parcelamentos e empréstimos. Ter um Cadastro Positivo ativo pode melhorar sua avaliação mesmo com score baixo.
6. Faça uma simulação pelo programa Minha Casa Minha Vida
Se você se encaixa nas faixas de renda do programa habitacional do governo, a Caixa pode aprovar mesmo com um score mais baixo, pois há subsídios e garantias públicas envolvidas.
🚫 O que não fazer:
Não tente “maquiar” sua renda: os bancos exigem comprovação e analisam movimentações bancárias.
Não abra vários financiamentos ao mesmo tempo: isso gera muitas consultas ao CPF e pode piorar o score.
Evite financiamentos com juros abusivos por fintechs desconhecidas: leia o contrato com atenção antes de assinar qualquer proposta.
🧮 E se o financiamento for negado?
Caso não consiga o financiamento:
Peça o motivo formalmente ao banco (você tem esse direito)
Melhore sua pontuação com pagamentos em dia
Considere juntar mais dinheiro para dar uma entrada maior
Reavalie o valor do imóvel buscado
📢 Quer financiar mesmo com score baixo?
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✅ Conclusão
Embora o score de crédito tenha peso no processo de financiamento imobiliário, ele não é o único fator decisivo. Com comprovação de renda, entrada alta e planejamento, é totalmente possível conseguir financiar um imóvel com score baixo.
O mais importante é manter sua saúde financeira sob controle e buscar alternativas viáveis com instituições que ofereçam boas condições — especialmente os bancos públicos e cooperativas.